quinta-feira, 5 de abril de 2018

Roseana Murray "Chá com poesia no Diário da Montanha"

Roseana Murray mora em Saquarema mas também tem suas raízes na Mantiqueira.
Habita os livros, como ela mesma diz. 
Estes nascem de suas vivencias e percepções capturadas em um momento qualquer
 e transformados em poesia.
Já é outono, então a poesia esta no AR da Mantiqueira e em todos os lugares.
No "DIÁRIO DA MONTANHA", foi assim no dia 03.04.2018, acordei pensando em poesia.
Fui estimulado por Márcia Patrocínio do CCVM - Centro Cultural Visconde de Mauá a comparecer no "CHÁ COM POESIA", um encontro de Roseana Murray com professoras das escolas
 de nossa região, um sonho antigo da autora, 
 realizado em parceria com a Casa Beatles no colorido de seu quintal.
 Tudo no melhor estilo inglês com "Poesia e comidinhas" do Babel Restaurante, de seu filho André Murray preparadas por sua nora Daniela Keiko. 
   

Adoro intercambio artístico e aprecio muito em Roseana é que vai de encontro ao seu publico leitor, sempre em um lugar diferente estimulando o universo da leitura.   
Também sua troca lúdica com os muitos ilustradores com quem trabalhou.  
Com outros artistas em releituras  de seu poema no murro, em um Haikai para cerâmica, nas pinturas poéticas para frutas ou em um saboroso menu de comidinhas para depois da poesia, segundo a autora não pode faltar. 
Contou muitas histórias e tudo vai virando poesia e livro. 
Alguns deste brotaram aqui em Visconde de Mauá.  
Variações sobre silencio e cordas.
Em 2008 tive o prazer de produzir a Edição ARTEsanal de "VARIAÇÕES SOBRE SILENCIO E CORDAS" para Roseana Murray e Elvira Vigna - Edições em papel de ontem. 
Foram poucos e raros, o da Biblioteca do Visconde (CCVM) viajou por várias edições 
da exposição coletiva "O PAPEL DAS VILAS".
Vejam o EBOOK

Manhã
Encaminhou  a poesia "Manhã" manuscrita para nosso I salãoARTEcorreios 2017.
Resolvi derepente responder com "POESIA EM GIZ" sobre quadro negro.
A escolha dos materiais é uma homenagem as professoras.
 Brincar com as palavras,  POESIA VISUAL, ver figuras efêmeras que se apagam com o tempo.
Um ensaio, fica a ideia, o som e o sonho.

VOA
AVE, OVO, 
VOA
OVO, AVE, 
VOA
Mas como disse outro poeta, João Cabral de Mello Neto.
"A lição de pintura"

"Quadro nenhum esta acabado
disse certo pintor,
se pode sem fim continuá-lo,
primeiro, além do quadro.
Que, feito a partir de tal forma,
tem na tela, oculta, uma porta
que leva á outra e muitas outras"

Penso assim:
"Na minha vila tem uma ponte e muitos caminhos para outras vilas"
Maurício Rosa.   


Nenhum comentário:

Postar um comentário